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V Meeting Empresarial aborda inovação e o futuro da indústria de alimentos

  • Foto do escritor: Aloisio
    Aloisio
  • há 24 horas
  • 3 min de leitura

Agregando aspectos técnicos, de mercado e negócios, o V Meeting Empresarial encerrou o segundo dia de atividades da 6ª Jornada Técnica do Setor Alimentício. A programação reuniu empresários e gestores, os quais acompanharam a explanação de três empresas da região com seus cases inovadores, além de um painel que tratou sobre “O futuro da indústria de alimentos e bebidas no Brasil e a estratégia de comunicação aos consumidores”, com a explanação do coordenador da plataforma de inovação do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL), Luis Madi.


Representantes de três empresas da região apresentaram seus cases - Foto: Renato Bierlmeier
Representantes de três empresas da região apresentaram seus cases - Foto: Renato Bierlmeier

O momento dos cases foi coordenado pelo Sebrae e Pro_Move Lajeado. Vitor Lotário Pies, CEO e fundador da Ped Bebidas, contou sobre a trajetória da empresa com sede em Estrela. Com selo de produto orgânico, tem entre seus produtos a primeira kombucha que não precisa de refrigeração, com 12 meses de validade e vários outros aspectos que a diferenciam no mercado. As vendas já ocorrem em todo o Brasil e a empresa tem capacidade mensal de produção de 1 milhão de litros.


A Fermenta Biotecnologia foi apresentada pelas proprietárias Francielle Bücker, Gestora de Pesquisa e Desenvolvimento, Bióloga e Doutora em Microbiologia; e Marcela Salazar, CEO, Bióloga e Doutora em Genética. Instalada no Tecnovates, é a primeira empresa do Brasil que desenvolve novos fermentos para a produção de queijos, sendo uma referência no mercado de fermentos lácteos através biotecnologia. Além disso, novos produtos estão em testes e fase de lançamento.

Grupo de empresários e representantes do Sebrae e Pro_Move - Foto: Renato Bierlmeier
Grupo de empresários e representantes do Sebrae e Pro_Move - Foto: Renato Bierlmeier

De Teutônia, a Dorf Produtos Lácteos Artesanais compartilhou seu trabalho no setor de queijos. O sócio-proprietário Jackson Simon Jacobs contou sobre o início em 2017 e os produtos inovadores que são colocados no mercado. Entre eles, vários premiados nas categorias autoral e colonial. Queijo com tomate seco com manjericão, com alho, de lavanda e ao chope são alguns que compõem o mix e são inclusive comercializados através do site próprio Casa Encanto Produtos Artesanais. “São exemplos de grande nível, cases com relação direta com o nosso ecossistema de inovação regional”, resumiu Tiago Guerra, diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento e Inovação Local (Agil).


Futuro da indústria


Martin Eckhardt e Luis Madi com lideranças e organizadores do evento - Foto: Renato Bierlmeier
Martin Eckhardt e Luis Madi com lideranças e organizadores do evento - Foto: Renato Bierlmeier

Coube ao empresário Martin Eckhardt, do Arranjo Produtivo Local (APL) Alimentos e Bebidas do Vale do Taquari, introduzir a participação do ITAL. Luis Madi falou sobre a atuação do órgão que é ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo e tem um amplo trabalho em defesa da indústria. Madi observou que o futuro da indústria alimentícia passa por negócios, tecnologia, geopolítica e as novas gerações de consumo. Ao especificar o trabalho em defesa dos ultraprocessados, falou dos pilares da comunicação que busca esclarecer e conscientizar a população. O projeto Comer com Ciência trata da ciência e a tecnologia dos alimentos, desmistificando a imagem do processamento e da industrialização.


Luis Madi explanou sobre trabalho em defesa da indústria e dos ultraprocessados - Foto: Renato Bierlmeier
Luis Madi explanou sobre trabalho em defesa da indústria e dos ultraprocessados - Foto: Renato Bierlmeier

Madi observou que qualquer tipo de empresa eventualmente passa por crises referentes aos seus produtos, principalmente na era da internet, onde tudo pode viralizar, inclusive fake news. O principal desafio, nestes casos, é comprovar a inveracidade das informações disseminadas. “O principal desafio é, então, desmistificar a percepção de que alimento industrializado ou processado é automaticamente nocivo”.

 
 
 

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